Nietzschean football

article-2559423-05E25D340000044D-515_634x391Arsene Wenger, Arsenal’s manager said that managers, like Mourinho, who wrote off their own team’s chances from the title, had a “fear to fail”, Mourinho replied in spectacular fashion labeling him as a “specialist in failure”.

“He [Wenger] is a specialist in failure. I’m not. So if supposing he’s right and I’m afraid of failure, it’s because I don’t fail many times. So maybe he’s right. I’m not used to failing. But the reality is he’s a specialist because, eight years without a piece of silverware, that’s failure. If I did that in Chelsea I’d leave and not come back.”

“It is impossible to suffer without making someone pay for it; every complaint already contains revenge.”, Friedrich Nietzsche

Quando a realidade não chega

«Images of a German fan crying after Mario Balotelli’s second goal in Thursday’s  defeat to Italy were in fact taken before the semifinal, when she was overcome with emotion during the anthems. (…)UEFA told that it was striving to show “the human story of the game” in its television coverage, and had “no aim whatsoever to exercise any form of control over the images delivered to broadcasters.”»

Um mecanismo adicional para tornar a exposição mais sedutora consiste em fazer o discurso na terceira pessoa, como se o protagonista fosse uma entidade já beatificada e a um breve passo da canonização. Melhor ainda é compor a saga de tal forma que o intróito aluda aos mistérios e desígnios do Universo, o desenvolvimento refira o percurso espantoso da criatura em causa e o epílogo mencione a admirável coincidência entre o ilustre sujeito que viveu a grande história e o humilde narrador que a transformou em palavras.

E já agora parabéns à Espanha!

Cambada de azelhas

No basquetebol a assistência é o passe em que o jogador que recebe a bola marca um cesto, pois em Portugal à uns anos contabilizavam-se, para espanto estrangeiro, as assistências sem ponto, o que era uma forma de mascarar a falta de eficácia lusa.

Fomos a selecção mais perigosa que que não remata à baliza, na meia-final “todos” os remates que não foram à baliza foram perigosos, o único que podia “ter” entrado foi à figura do guarda-redes.

A multiplicação dos meios mediáticos e egos insuflados exponenciaram a criação de estatísticas, ora para provocar drama ora para se sair sempre vencedor.